Biênio 2016-2017 – Indústria de Congelados Prevê Forte Crescimento

Com 70% de seus negócios voltados os supermercados e 30% para panificadoras, a Dipães, que cresceu 69% biênio 2014 2015, prevê agora uma alta de 80% em seus negócios para o biênio 2016 2017, conforme informou Valdecir Caçol, diretor administrativo da empresa, com exclusividade ao Portal Giro News. “Para alcançar a expectativa, investiremos na ordem de aproximadamente R$ 15 Milhões, direcionados para a indústria”, completou o executivo. Recentemente a empresa anunciou a ampliação de sua capacidade de distribuição em Santa Catarina, com a inauguração de um novo Centro de Distribuição (CD) em Itajaí, com capacidade de circulação de 35 toneladas/dia de mercadorias. Atualmente a empresa opera com uma única fábrica na cidade de Paraíso, em Santa Catarina. Outra aposta da empresa para este ano é em seu novo portfólio de produtos, a grande maioria de congelados, com mais de 80 itens.

No primeiro semestre deste ano, o mercado de pães e massas cresceu 4,9%, em relação ao mesmo período de 2015, com vendas de R$ 18,184 bilhões, segundo dados divulgados pela Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos Industrializados (Abimapi). Já a Dipães, que tem o pão francês congelado como carro chefe, mas também fabrica salgados, doces e massas, mostrou que seu desempenho no período foi bem acima do mercado, com crescimento de 31% de janeiro a junho, segundo Valdecir.

Fonte: gironews.com

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J. Macêdo Firma Parceria com Confeiteiro Buddy Valastro

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Em um investimento de R$ 30 milhões, o acordo com o astro de Cake Boss integra o lançamento de produtos e a modernização das embalagens de Dona Benta.

Fonte: http://www.meioemensagem.com.br

A J.Macêdo, fabricante das marcas Dona Benta, Sol e Petybon anunciou nesta terça-feira, 2, uma parceria com Buddy Valastro, confeiteiro conhecido pelo programa Cake Boss. É a primeira associação de Valastro com uma companhia do setor alimentício da América Latina. Num investimento total de R$30 milhões, a parceria é válida para os próximos quatro anos e vem acompanhada da modernização das embalagens e do lançamento de uma nova linha de produtos, a linha Delícias da Dona Benta.

As novidades integram ações de marketing em plataformas digitais, além de promoções e degustações em pontos de venda. A linha Chocolatíssimo passa a se chamar Receitas Especiais, expandindo sua presença no segmento de mistura para bolos. Cerca de 40 produtos de Dona Benta já ganharam novas embalagens, com o intuito de traduzir o sentimento de aconchego e promover maior visibilidade nos pontos de venda.

Para Bárbara Miranda, diretora Comercial, a parceria reflete a compatibilidade entre a marca Dona Benta e o confeiteiro norte-americano. “ O Buddy conquistou uma proximidade encantadora com o público: ele é gente como a gente. Por isso, estamos muito felizes em tê-lo como parceiro. Teremos a figura do Buddy em nossas linhas de produtos de maior valor agregado, em ações de marketing e em nossas redes sociais”, disse a executiva em comunicado à imprensa.

O confeiteiro também destacou sua afinidade com a cultura da marca. “Dona Benta incorpora características extremamente importantes para mim: de trazer a família e amigos para desfrutar de deliciosas receitas e sabores”, disse.

A linha Delícias de Dona Benta contará com quatro novas receitas de misturas de bolos nos sabores Chocolate com avelã, Chocolate, Floresta Negra e Brownie. Já a linha Receitas Especiais ampliou o portfolio de produtos com o novo Petit Gâteau de chocolate. As novidades chegarão aos pontos de venda em agosto.

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FOOD HABITS AND POPULAR BELIEF?

Homemade produce – a lot of noise in the media about a marginal trend: FALSE

The success of the “I grew this myself” movement is official… In south-east Asia (84%) and the Middle East (55%), over half of consumers eat self-produced food. And the trend is developing throughout the world, except in Russia where home-grown produce is already a cultural norm. Europe is slightly behind in this area, but France stands out with almost 1 in 2 consumers cultivating their own fruit, vegetables and herbs. Thanks to the SIAL network – notably with Prêt à Pousser (ready to grow)/SIAL Paris 2014 and Aquaponics systems/SIAL Interfood Jakarta – SIAL Paris has been able to detect the movement’s pioneering products and services, helping consumers produce their own food.

Sustainable development has become an important purchase criterion: FALSE

Do as I say… Sustainable development is a concern for almost everybody. A vast majority of consumers would like to fight against food waste (89%), and animal welfare is seen as necessary (77%). But there’s a difference between what is said and what is done: Of the fifteen chief criteria involved in choosing products, environmental impact is the least important in the Middle East. In France, China and Britain, it’s only a little more significant, in 14th place. At the top of the list are Enjoyment, Health or Convenience. Concern for “sustainable development” is considered an additional guarantee – which undoubtedly explains why the supply of these products is still limited.

New products, yes – but within reason: TRUE

The interest is there… Germany aside, a vast majority of consumers are hungry for new products. The most curious are the Middle Eastern populations (71%), followed closely by the French (64%) and the Spanish (63%). Most food lovers are looking for original flavours, new textures or unexpected colours, but they’re reluctant to buy products that are not anchored in their own culture, no matter how great the “buzz”. If almost all Asians have eaten seaweed-based products and 1 Chinese person in 3 consumes insects, very few people in France have done the same (32% and 14% respectively).

The Web influences what goes onto consumers’ plates in 2016? FALSE but…

The Internet is everywhere – at home, at work, in the metro and in schools… And consumers tend to use online services when it comes to tourism/travelling (54%) or automotive industry (45%). However, in the food and beverage world, that figure drops to 26%. The use of online food retailers is much more prevalent in China (86%) and South-East Asia (76%) than in Germany (30%) or France (44%).

The 3 winners: local, well-labelled products, “without” pesticides or antibiotics? TRUE

If Anglo-Saxon countries like Britain don’t feel particularly concerned by pesticide- or antibiotic-free produce (59% and 53% respectively), the trend is very pronounced in South-East Asia (93% and 80%) where people are aware of diet-caused health issues and worry about where their food is from (82%). The same can be said of France (83%, 79% and 68%). Around 6 out of 10 consumers also prefer buying local produce; however, the British (44%) are less concerned with this than the French (62%). As more and more people want to eat healthily, there’s a call to trace the origins of foodstuffs through transparent labelling.

Carried out for SIAL by TNS Sofres, the exclusive survey (which includes an examination of the XTC World Innovation database), provides a clear picture of the tastes and desires of consumers in 9 European countries, in North America, in the Middle East and in Asia. It also debunks certain received ideas and shows that development opportunities for food companies are as real today as they are numerous… A mine of ideas for exporters!

The whole study will be revealed on September 6th 2016… Then presented at SIAL Innovation’s Observatory and on SIAL TV from October 16th to 20th.

SIAL Paris, October 16 – 20, 2016, Paris

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Unilever Anuncia Venda de AdeS Para Coca Cola

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A Unilever anunciou hoje (1) que fechou acordo para vender o negócio de bebidas de soja AdeS na América Latina para a Coca-Cola Company e a engarrafadora mexicana Femsa pelo valor total de US$ 575 milhões. “Esta venda é um passo no alinhamento do nosso portfólio na América Latina para entregar crescimento sustentável, e alinhar globalmente nosso portfólio de produtos e categorias”, disse Miguel Kozuszok, porta-voz para a América Latina da Unilever. Atualmente, a marca AdeS é comercializada no Brasil, México, Uruguai, Paraguai, Bolívia, Chile e Colômbia. A transação aguarda a aprovação dos órgãos reguladores.

Acordo - A Unilever informou que continuará a distribuir as bebidas da marca AdeS até seis meses depois que o acordo for fechado. Além disso, continuará a fabricar os produtos AdeS por 3 anos no Brasil, 2 na Argentina e 1 no México, “começando imediatamente assim que recebermos todas as aprovações regulatórias e que o acordo for concluído”. Em 2015, a AdeS vendeu 56,2 milhões de unidades de seus produtos e registrou receita líquida de US$ 284 milhões.

Outra Aquisição - Além de AdeS, a Coca-Coca informou que está comprando no Brasil a Laticínios Verde Campo, de Minas Gerais, dentro da sua estratégia de diversificação e reforço do portfólio de bebidas não-gasosas. Ainda não há prazo para a conclusão do negócio. Com fábrica em Lavras (MG), a Verde Campo é dona da linha de produtos sem lactose Lacfree.

Fonte: gironews.com

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Fabricante de suco de cana estima crescer 30% em 2016

Antes voltado apenas para exportação, produto teve distribuição ampliada no País

Depois da boa aceitação no mercado externo, o suco de caldo de cana Kanaí, produzido pela Sustên, chegou ao varejo nacional no ano passado. Com isso, a fabricante, que elevou em 15% sua produção, fechou 2015 com crescimento de 20%. Para este ano, a expectativa é expandir mais 30%.

“Nós começamos um projeto de expansão para o Espírito Santo e toda a região Norte e Nordeste por meio da abertura de um escritório em Alagoas”, informou Rafael Luques, CEO da Sustên. Segundo ele, o produto está à venda em redes como Muffato e Allmayer, do Paraná. Daqui a um mês estará também no Pão de Açúcar, segundo o executivo. Atualmente, o varejo alimentar representa 35% das vendas do produto.

Fonte: sm.com.br

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Natura Inicia Vendas no Canal Farma

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A marca inicia um novo capítulo em sua estratégia comercial. Este mês, produtos da linha SOU, de cuidados com o corpo e o cabelo, começam a ser vendidos nas lojas Raia e Drogasil do Estado de São Paulo e, a partir de julho, nas 1,2 mil unidades da rede em todo o país. O projeto integra o plano da Natura de ampliar o acesso à sua marca, com iniciativas que propiciem aos consumidores novas experiências com seus produtos, em sinergia com o canal de venda direta. A linha é composta por 27 produtos, entre shampoos, condicionadores, cremes para pentear, máscaras de tratamento para os cabelos, sabonetes em barra, sabonetes líquidos e hidratantes corporais.

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Projeto Piloto – Nos últimos seis meses, a Natura realizou um projeto piloto para a venda da linha SOU em 29 farmácias do grupo Raia Drogasil em Campinas e Valinhos, no interior de São Paulo, com boa aceitação por parte dos consumidores. Pesquisas realizadas com consultoras Natura em novembro do ano passado mostram que o novo canal não causou canibalização nas vendas da marca na venda direta. Pelo contrário, a presença nas farmácias propiciou o acesso de SOU a novos públicos, que antes não compravam produtos da marca. “A chegada de SOU às farmácias ajuda a divulgar a marca Natura e nossos produtos. Dessa forma, o novo canal pode complementar a venda direta, atingindo novos consumidores”, diz João Paulo Ferreira, vice-presidente comercial da Natura (Fonte: gironews.com)

Gelatinas Royal e Snoopy se Unem Para Impulsionar Vendas

As gelatinas Royal ganharam um novo parceiro em suas embalagens: o carismático Snoopy. Com a parceria, a marca procura resgatar memórias das mães de hoje que acompanharam o personagem na infância e reforça a sua estratégia de licenciamentos que sempre se mostrou um sucesso em vendas, quem já marcou presença nas embalagens Royal foram: Rio 2, Bob Sponja e Shrek. Para a divulgação, Royal traz embalagens diferenciadas nos quatro principais sabores com os personagens do filme interagindo com a embalagem, além de joguinhos no verso. O plano de mídia programado para o 1º trimestre de 2016 contempla TV fechada, ações em cinemas, digital e forte exposição de materiais de PDV’s em mais de 4 mil lojas espalhadas pelo país, serão mais de 25 milhões de pessoas impactadas pelas ações. (Fonte: gironews.com)

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Sem Glúten e Lactose, mas com boas vendas

Mercado de alimentos e bebidas para pessoas com restrição alimentar cresceu quase 20% em 2015

Fonte: www.sm.com.br

Os alimentos e bebidas destinados a pessoas que têm algum tipo de intolerância, como ao glúten e à lactose, cresceram 19,8% em faturamento no ano passado em relação a 2014. Os dados são da consultoria internacional Euromonitor. Entre os fatores que contribuíram para a alta está a diversificação do mercado.

Até dois anos atrás, havia demanda reprimida por esse tipo de produto. As opções se resumiam basicamente ao leite longe vida. Hoje, é possível encontrar doce de leite, queijo, iogurte e creme de leite, como explica Renata Benites Martins, analista de pesquisa da Euromonitor.

O público desses produtos também está crescendo. Se antes os alimentos isentos de glúten ou lactose eram consumidos apenas por quem tinha intolerância, atualmente também atendem às pessoas que procuram uma alimentação mais saudável. O público A e B predomina, mas a procura cresce em outros segmentos. “A classe C também consome esses itens por conta do aumento da exposição nas gôndolas”, explica a executiva.

Com seis lojas na capital paulista, o Emporium São Paulo, oferece cerca de 1.500 itens entre isentos de glúten e lactose, além de orgânicos. Segundo Andrea Veiga, gerente de marketing, as tapiocas e massas são os campeões de vendas, com crescimento médio de 10% no ano passado. Já leite registra alta de 8%.

No Grupo Muffato, 47 lojas no Paraná e interior de São Paulo, as vendas de produtos para quem tem intolerância alimentar subiram 77% no ano passado sobre 2014. Ao todo, são 120 itens no segmento. O que mais cresceu foi o cream cracker Schar, com alta de 339% em 2015, afirma Adilson Corrêa, gerente comercial. Já o Palato Supermercado, três lojas em Maceió, observou um aumento de 32%. A rede tem mais de 100 SKUs à disposição do cliente.

A pesquisa do Euromonitor estima que até 2020 os produtos para quem tem intolerância alimentar crescerão 32%. Afinal, a procura por itens associados à saudabilidade continuará aumentando. Para este ano, os supermercados esperam boas taxas de crescimento. O Emporium acredita em alta de 13%, enquanto o Palato e o Muffato estimam 25% e 40%, respectivamente.

Panificação: Setor Cresceu 2,7% nas Vendas Nominais em 2015

As empresas do segmento de Panificação e Confeitaria do País registraram vendas de R$ 84,7 bilhões, o que representa um crescimento nominal de 2,7% em relação ao ano anterior, segundo levantamento divulgado pela Abip, associação do setor. No entanto, quando descontada a inflação no ano medida pelo IPCA, de 10,67%, o setor teve queda real nas vendas de 7,9%. O número de empresas que compõem o segmento manteve-se estável no período (63,2 mil), a grande maioria composta por micro ou pequenas empresas. O tíquete médio teve uma média de crescimento de 7,6% e o fluxo de clientes registrou uma queda de 4,2%. (Fonte: gironews.com)

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3 desafios que você precisa vencer para garantir mais vendas na Páscoa

A cada ano, a Páscoa exige mais e mais planejamento. Para ajudá-lo, trazemos uma pesquisa da Kantar Worldpanel sobre consumo na data - Sonho, emoção, fantasia. É assim que a Páscoa deve ser nos supermercados. É preciso trazer a criança para dentro da loja. Ao fazer isso, os pais virão junto, mesmo preferindo cada vez mais outros canais de venda. Afinal, o ovo que a criança deseja, com seu personagem favorito, só pode ser encontrado no varejo alimentar. É o que mostra pesquisa do instituto Kantar Worldpanel, que compara o comportamento do consumidor na data em 2015 em relação ao ano anterior. Esses hábitos indicam alguns desafios que os supermercadistas precisam vencer neste ano para dar impulso às vendas. Para isso, além das principais conclusões do estudo, você encontra, após o final desta matéria, algumas dicas de decoração para mexer com a imaginação dos clientes no período. Segundo o levantamento da Kantar Worldpanel, na última Páscoa, os ovos industrializados – aqueles vendidos sobretudo em supermercados – cresceram em volume 2,1%, enquanto o mercado total teve uma alta de 5,3%, puxada pelas chocolaterias. Para ajustar as compras, uma primeira recomendação é analisar, em parceria com os fornecedores, como ficará a demanda neste ano. Deve-se ainda avaliar como ele pode ajudar a tornar sua loja mais atrativa para a clientela. Avalie ainda, com as indústrias – sempre cruzando com dados do seu supermercado – as principais informações do estudo sobre Páscoa da Kantar Worldpanel. Elas irão ajudá-lo a entender as tendências de comportamento do consumidor.

1º desafio: Sortimento – Ovo licenciado é o maior diferencial para o varejo alimentar - Os ovos menores, com 100 g a 350 g, se destacaram no estudo realizado pela Kantar Worldpanel. Na última Páscoa, entre esses produtos, os que mais cresceram foram aqueles com 100 g a 150 g, cuja alta foi de 18% em volume, e os da faixa de 251 g a 350 g, com aumento de 18,7%. Em valor, as variações foram de 32% e 39%, respectivamente. Segundo João Paulo Ferri, diretor de account do instituto, esses tamanhos correspondem aos licenciados de personagens e marcas com apelo infantil. Para ele, esses itens são uma opção importante, que vêm se destacando ao longo do tempo no segmento de industrializados. Por essa razão, acredita o executivo, o supermercadista deve avaliar a possibilidade de reforçar ainda mais o sortimento com itens desejados pelo público infanto-juvenil. Estar antenado com os personagens preferidos das crianças que frequentam sua loja ajuda a definir o mix do período. Também há licenciados que costumam agradar os adultos, já que os personagens também fizeram parte de sua infância. É o caso dos heróis clássicos das histórias em quadrinhos. Somam-se a isso versões que trazem brindes (como canecas), que são adquiridas para presentear. Aproveite para vender outros produtos complementares que também têm a ver com os personagens dos ovos, como biscoitos, bebidas ou mesmo brinquedos. Quem trabalha com essa categoria, aliás, tem aí um boa oportunidade.

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2º desafio: Inovações – Ovo com dois sabores é o que mais cresceu na última Páscoa – Identificar as novidades mais bem aceitas pelo público é outro aspecto importante. O estudo da Kantar indicou que, em 2015, destacaram-se os sabores “híbridos”: meio branco e meio preto. Sua participação de mercado em volume saiu de 6,9% em 2014 para 9,9% no ano passado. “Para o consumidor, o ovo duplo representa a possibilidade de comprar um ovo, mas na prática ter ‘dois’. Esse tipo de produto traz diferencial para a categoria e, consequentemente, uma margem mais elevada”, explica Ferri, da Kantar. Portanto, é preciso avaliar quais serão os lançamentos que tendem a ser realmente inovadores neste ano. Mas isso não significa que o varejista possa ignorar os tradicionais ao leite, cuja participação ainda é de 72% no mercado, além de outras versões.

20160119_cat_desafios_pascoa_grafico_participacao3º desafio: Competição – Preço baixo é insuficiente para concorrer com as chocolateiras – Mesmo com preços superiores, as chocolaterias vendem mais. Segundo pesquisa da Kantar, essas lojas elevaram o valor médio/kg em 11% na última Páscoa. Ainda assim aumentaram em 35% as vendas no período. Já os ovos industrializados tiveram os preços reajustados em apenas 2%, mesmo percentual de crescimento no mercado. “Hoje as chocolaterias vendem mais que um chocolate, elas vendem presentes. Assim, os supermercadistas precisam oferecer lançamentos e versões diferenciadas, como mousse para comer de colher, meio a meio e itens que despertem o desejo de presentear e ser presenteado. Nesse aspecto, o marketing tem que ser criativo para gerar demanda incremental”, afirma Ferri, da Kantar Worldpanel.Daí a importância de aproveitar todos os canais de comunicação com o cliente para divulgar as opções de presentes e os licenciados infantis que existem no supermercado. Além dos veículos tradicionais, é possível usar as redes sociais, estimulando o compartilhamento dos posts. Ações na loja com apelo à emoção também podem diferenciar o ponto de venda. Outro segmento que as chocolaterias trabalham bem é o de formatos diferentes, como os corações, coelhinhos e cenourinhas de chocolate. Segundo Ferri, as indústrias, na maioria das vezes, não focam esses formatos, por questões de estratégia. Mas os supermercados que têm marca própria ou exclusiva podem firmar parcerias com fabricantes para oferecer essas versões. O importante é o varejista ganhar a simpatia de adultos e crianças.

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Fonte: www.sm.com.br (Supermercado Moderno)