Macarrão e Pão Devem Sofrer Novos Reajustes

Fonte: www.gironews.com

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Os produtos derivados do trigo devem seguir novamente este ano um caminho de alta nos preços. Em 2015, o reajuste médio foi de 12% e, caso a economia siga no mesmo ritmo, em 2016 a inflação no setor deve se manter no mesmo patamar. “5 milhões de toneladas de farinha, que é metade do que o brasileiro consome, é importada. Se o câmbio e o cenário econômico se manterem como o atual, certamente teremos um ano novamente com inflação na casa dos dois dígitos”, disse em entrevista exclusiva Claudio Zanão, presidente da Abimapi, que representa a indústria de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos industrializados.

Os Mais Afetados
Segundo Zanão, todo o mercado derivado de trigo é impactado pela alta do dólar, bem como pela própria inflação dos serviços no Brasil, porém, alguns tem esse dano potencializado. “Produtos como o macarrão e pão, que são constituídos de 60% a 70% de farinha de trigo, são muito impactados. Além desses, o biscoito também sofre, já que em média possui de 30% a 40% de farinha”, complementa. “Nós já estamos ouvindo falar em repasses de 6% já agora no início do ano, mas não acredito que seja algo em larga escala. Algumas indústrias têm estoque de trigo e vão retardar ao máximo esses aumentos, justamente para não perder volume e competitividade, mas se o câmbio seguir nessa toada, o reajuste não vai fugir da média do ano passado”.

Resultados e Projeções
Apesar da alta nos preços, a Abimapi não prevê queda em volume para este ano. “Nossos produtos têm grande penetração. Macarrão e biscoito estão em 99,5% dos lares brasileiros. Além disso, o macarrão é sempre barato e o biscoito tem uma gama de pacotes e preços muito variados também. Mesmo que o consumidor mude um pouco seu comportamento, ele não vai deixar de comprar esses itens. Isso sem falar no pão industrializado, que possui 75% de penetração e segue em pleno crescimento”, afirmou Zanão. A entidade ainda não tem os valores consolidados do ano passado, mas espera fechar com estabilidade. “Ainda estamos um pouco ansiosos quanto a isso pois no último trimestre do ano parece que houve uma queda, mas tivemos um bom primeiro semestre. A expectativa é fechar 2015 em linha com 2014, o que já será um grande resultado”, finalizou.

Avon Anuncia Mudanças Para Voltar a Crescer

Pouco mais de um mês depois de vender a divisão norte-americana, a Avon se reuniu com seus investidores para apresentar suas novas estratégias. Cortes de custo, reforço de marcas e dos revendedores são algumas das medidas de um plano de três anos apresentado por executivos, segundo reportagem do Exame.com. Entre as metas, a Avon planeja reduzir as despesas em US$ 350 milhões, quantia que será usada em investimentos, fortalecer a imagem da marca e a relação com as revendedoras, por exemplo, com a abertura de uma plataforma online para que as representantes entrem em contato com os consumidores, como fez a Natura.

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Mudanças
Além de reforçar a marca Avon, a empresa também vai buscar fortalecer a imagem e presença de outras 40 de seu portfólio. Ao invés de serem vistos como vários produtos desagregados, o portfólio será dividido em blocos similares e será categorizado por preço e público alvo, das marcas mais caras às mais populares. No Brasil, a empresa busca desenvolver as fragrâncias da Coty.
Com um time de 100 milhões de revendedoras, 1,5 milhão só no Brasil, a empresa quer melhorar o seu relacionamento ao dividi-las em categorias. Enquanto aquelas que acabaram de entrar no negócio receberão mais treinamentos, as mais experientes terão um relacionamento mais próximo com a marca. A última campanha da empresa, inclusive, trocou as tradicionais modelos e celebridades por revendedoras, para reforçar a imagem de dependência desse time.

Cookies

De 2010 a 2014, o mercado de cookies mais do que dobrou em volume. E, mesmo com a crise, o consumidor não tirou o produto do carrinho de compras

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O pequeno biscoito achatado com gotas de chocolate surgido na Europa e idolatrado nos Estados Unidos tem também aguçado o paladar dos brasileiros. Apesar de o cookie não ser o segmento mais importante dentro da categoria biscoitos os recheados ainda lideram a preferência dos shoppers ele vem se desenvolvendo e abocanhando, aos poucos, fatias desse mercado. Segundo a Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas alimentícias e Pães e Bolos industrializados), as vendas de cookies tiveram alta de 275% em valor entre 2010 e 2014. Em volume, o aumento foi de 190% no mesmo período. “Mesmo diante da crise, as pessoas continuam consumindo o produto. O que tem mudado é o hábito de compra. O shopper escolhe uma embalagem menor ou troca de marca. Mas não tem deixado de colocar o item no carrinho de compra”, explica Claudio Zanão, presidente da entidade.

Estudo recente da Kantar Worldpanel, de julho de 2014 a junho de 2015, revela que a categoria está presente em 37% dos lares brasileiros. Houve um aumento de 22% no número de domicílios que compram o produto de um ano para o outro. Para Fernanda Frigo, executiva de contas da Kantar Worldpanel, um dos motivos para a alta pode ser o fato de o cookie ter menos chocolate do que um biscoito recheado. Assim, é possível que o consumidor acredite estar consumindo menos gordura. Soma-se a isso aspectos como ser um produto diferenciado no mercado brasileiro e ter apelo à indulgência, além da questão da saudabilidade, no caso dos integrais. “Essa versão cresce tanto quanto os cookies sabor chocolate”, explica a executiva.

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Segundo Marcela Mariano, diretora da categoria de biscoitos da PepsiCo Brasil – que atua no segmento de cookies com as marcas Toddy e Quaker –, os itens saudáveis apresentam maior representatividade no mercado. Portanto, ações nas lojas para incentivar a compra desse segmento resultam em bom retorno de vendas. Outra empresa que aposta na linha de saudáveis é a Jasmine, que trabalha com versões integral, diet, light, orgânico e sem glúten.

A empresa registrou aumento de 25% no ano passado, conforme Damian Allain, diretor de mercado da fabricante. Para 2015, a companhia espera crescer em torno de 20%, impulsionada pelo lançamento de novos produtos. E, em 2016, está prevista a inauguração de uma nova unidade fabril em Campina Grande do Sul (PR).

Já a Schär Brasil foca seu portfólio na linha sem glúten. Segundo Ticiana Menezes, diretora comercial da empresa, é importante oferecer variedade de biscoitos para o consumidor, de acordo com sua necessidade e gosto. A empresa pretende fechar o ano com crescimento de vendas em torno de 20% em relação ao ano passado. Quem também está otimista é a Grings Alimentos. A perspectiva é de que os cookies representem neste ano 10% da venda total. “Estamos focando quatro sabores em um mix de 80 itens”, conta Rodrigo Teodoro Contini, gerente de vendas da fornecedora. Mais uma companhia que espera expansão na categoria é a Vitao Alimentos. A expectativa é de que os cookies integrais cresçam 11,5%.

Para atrair novos consumidores, o ideal é ter no mix embalagens menores de cookies, pois servem como porta de entrada para a categoria. “Versões com até 150 g têm menor desembolso, o que favorece a experimentação, ainda mais no atual momento econômico. Além disso, a embalagem menor também pode ser tratada como snack, opção de alimentação fora do lar”, explica Fernanda Gomes, gerente de atendimento da Nielsen.

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Dados da consultoria apontam que o tíquete médio por compra na categoria atingiu R$ 4,91 entre agosto de 2014 e o mesmo mês deste ano. Para Tarley Maia Kotsifas, presidente da Rede Bom Dia, 35 lojas na região de Maringá (PR), consumidores de todas as classes sociais consomem cookies. Desde que esses biscoitos entraram no sortimento no ano passado, houve um aumento de 30% das vendas. “Tanto que já aumentamos o espaço na gôndola”, diz. Ele explica que, quando é feita alguma negociação com o fornecedor para reduzir o preço, o espaço de exposição cresce até 20%. Para acomodar o maior número de mercadorias, a empresa retira das gôndolas itens que têm menores vendas.

Quem também comemora os resultados dos cookies é Diego Cicconato, coordenador de Inteligência de Mercado da rede Pague Menos, com 20 lojas no interior de São Paulo. “As vendas desses produtos vêm crescendo acima de 30% ao ano. O segmento tem atraído novos clientes e aumentado o tiquete médio da categoria inteira de biscoitos”, afirma Cicconato. Ele conta que, em função do sucesso do produto, houve uma ampliação de 35% do espaço em gôndola para acomodar os cookies. “As versões integral/sem glúten também mereceram destaque na prateleira”, conta o executivo. Para destacar o produto, a rede paulista adequou os espaços de outros itens de acordo com o percentual de participação nas vendas. Alguns itens de biscoitos e de produtos naturais com menor saída foram excluídos do sortimento.

A expectativa é de que as vendas de cookies continuem em alta. Aproveite esse mercado em expansão e aposte nesses biscoitinhos que, na verdade, nasceram de um acidente na cozinha. É o famoso erro que dá certo.

Fonte: Supermercado Moderno – www.supermercadomoderno.com.br

Categoria tem potencial de crescimento

  • 37% percentual de lares em que a categoria está presente (julho 2014 a junho 2015) / 22% alta na presença nos lares do País (julho 2014 a junho 2015) [Fonte: Kantar Worldpanel]
  • R$ 4,9 ticket médio em cada compra na categoria (agosto 2014 a agosto 2015) [Fonte: Nielsen]
  • Supermercados apostam nos cookies / 35% foi quanto a Rede Pague Menos (SP) aumentou o espaço de exposição de cookies na gôndola / 25% é a previsão de alta nas vendas do produto no Pague Menos para 2015 / 30% é o aumento das vendas de cookies no último ano na Rede Bom Dia (PR) [Fonte: Empresas]

WHATSAPP SOB CENSURA

Justiça determina bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil por 48 horas

A Justiça ordenou as operadoras de telefonia fixa móvel bloquearem o WhatsApp por 48 horas em todo Brasil, a partir de 0 hora desta 5a feira, 17/12. A medida foi determinada pela 1a Vara Criminal de São Bernardo do Campo no dia 16, 4a feira, devido a uma investigação criminal, a qual o WhatsApp negou a quebra do sigilo de dados trocados pelos investigados via o aplicativo.

A quebra do sigilo é valida, mas deveria ser negociada sem uma medida extrema como o bloqueio, uma forma de censura a um meio de comunicação que faz parte da vida pessoal e profissional de 100 milhões de brasileiros.

O WhatsApp tem, ainda, uma função altamente relevante no varejo nacional, que será afetado diretamente pela decisão da justiça de bloquear o app por 48h. Varias empresas adotam o App como um dos canais de atendimento e relacionamento com o cliente, principalmente os pequenos empreendedores e varejistas, que fazem o atendimento via o aplicativo.

O que mais nos espera para 2015? Estou com medo de 2016!

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Cacau Show no Palito

A companhia investiu R$ 5 milhões na fabricação própria de uma linha de sorvetes, que começa a chegar às lojas neste mês. A empresa já possuía uma linha de sorvetes em pote, fabricada por terceiro, e agora aposta nas versões de palito, em seis sabores. A estimativa é que a linha possa atingir 15% das vendas nas lojas em 2016 e ajude a manter o ritmo de vendas fora dos períodos de pico, como a Páscoa. A novidade faz parte do plano da Cacau Show para recuperar em 2016 o ritmo de vendas registrado ao longo da década, de 25% ao ano. Em 2015, a receita deve crescer 11%, com faturamento de R$ 2,66 bilhões. (Fonte: Valor Econômico)

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BRF Lança Snack de Proteína da Marca Sadia

Os números do mercado de snacks e salgadinhos são atraentes, principalmente para a Sadia (São Paulo/SP), já que a categoria movimenta anualmente R$ 6 bilhões, cifra que pode apresentar crescimento médio de 7,8% ao ano até 2019. Diante desse potencial, a marca está lançando o Salamitos Pocket, o primeiro snack de proteína do País produzido com 100% de salame, sem necessidade de refrigeração.

Hoje 60% do volume de salgadinhos se concentram em batatas chips e outros tipos, mas pesquisas de mercado indicam que o consumidor tem buscado diversidade em sabores e texturas. Segundo a BRF, análises do setor mostram que 29% dos brasileiros consomem esse tipo de alimento quando estão em movimento. Além do valor nutricional, a empresa aposta na praticidade do produto.

A Sadia também tem como objetivo se aproximar do público mais jovem. Ainda em dezembro, o produto chega às gôndolas em duas versões: o pack de 36g e o pote em formato “bowl”, com 120g.

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NESFIT® para Beber

A marca NESFIT® lança mais uma novidade para o mercado: o NESFIT® para Beber. O lançamento, que conta com as versões arroz e aveia integral, é produzido com cereal integral, rico em fibras, 0% Lactose, 0% Colesterol e 0% Glúten (versão Arroz). Além disso, a bebida é fortificada com Cálcio, Ferro, Zinco e Vitaminas A e D. Indicado para mulheres que buscam variedade na alimentação e opções mais equilibradas, NESFIT® para Beber tem preço médio sugerido de R$ 12,49. Para divulgar a novidade, a marca fará ativações com degustações, campanhas no meio digital e promoção com brindes. No PDV, os varejistas terão diversos materiais de apoio como display, tablóides e faixa de gôndola. (Fonte: gironews.com)

“O ministério da saúde informa: o aleitamento materno evita infecções E alergias e é recomendado até os 2 (dois) anos de idade ou mais.”

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Maguary Pedaços Agrega Valor à Categoria

Sempre inovadora, Maguary é, mais uma vez, pioneira ao lançar na América Latina o primeiro néctar com pedaços de frutas. O produ to é comercializado em embalagens de 200ml nas versões pêssego, maçã e manga. A nova linha vem acompanhada de um canudo especial, com diâmetro maior, que permite a circulação dos pedaços. O lançamento chega ao mercado apoiado por uma campanha 360°, marcando o retorno de Maguary à mídia. Além do novo filme, que já está sendo veiculado, a marca conta com apoio de materiais de PDV. O produto conta com maior rentabilidade e incremento do ticket médio, tornando-se assim uma ótima opção para seu PDV. Distribuído nacionalmente, o produto tem preço sugerido de R$ 2,20 e a expectativa é que a Maguary cresça 30% no nicho de 200ml. (Fonte: gironews.com)

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Tio João Ganha Linha de Sobremesas

A Josapar lança no mercado a primeira linha de doces da marca Tio João: a Sobremesas Tio João Cozinha & Sabor Arroz Doce. A novidade está sendo distribuída aos pontos de venda de todo o Brasil em três sabores – Tradicional, Coco e Doce de Leite -, não contém aroma artificial, glúten ou espessante, segundo a marca e para ficar pronta só precisa da adição de água, podendo ser preparada no micro-ondas. O preço médio dos produtos varia entre R$6,99 e R$7,99. A nova linha de sobremesas, está sendo produzida em Pelotas – Rio Grande do Sul. Inicialmente, não haverá ações em mídia ou PDV para divulgação. (Fonte: gironews.com)

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