Chocolates do Brasil ganham destaque em prêmio internacional

Oito marcas brasileiras de chocolate, a maioria de produção bean to bar, são premiadas pela Academy of Chocolate, de Londres; entre os premiados estão Luisa Abram, Mission e Baianí

Ref: http://paladar.estadao.com.br/noticias/comida,chocolates-do-brasil-ganham-destaque-em-premio-internacional,70002311220 (Confira todos os resultados da premiação no site da Academy of Chocolate)

Barras de chocolate feitas no Brasil tiveram destaque no prêmio internacional Academy of Chocolate, anunciado em Londres na semana passada, com três medalhas de ouro. A premiação, criada em 2005, recebeu neste ano um recorde de cerca de 1.200 inscrições de 45 países. Segundo o concurso, houve um crescimento na inscrição de pequenos produtores com cacau de origem.

Entre os vencedores brasileiros, também uma presença recorde do País nesta premiação, estão cinco marcas da Associação Bean to Bar Brasil (Luisa Abram, Mission Chocolates, Baianí, Mestiço e Gallette), além de Chocolat du Jour, Vila Chocolat e Mendoá. Concorreram com eles chocolates prestigiados como os norte-americanos Dandelion e Dick Taylor.

A premiação, que conta com 15 dias de degustação, é dividida em cinco categorias: barras, bebidas, bombons, pastas e embalagens (e várias subcategorias). Dentro de “barras”, o maior destaque foi o ouro levado por Luisa Abram com sua barra Rio Acará 70% na subcategoria “barra escura (sem leite) com menos de 80% de cacau”. “Essa é uma categoria muito competitiva, e é a primeira vez que um brasileiro ganha”, comemora Luisa, que se inscreve há três anos.

As outras duas medalhas de ouro ficaram com Arcelia Gallardo, da Mission Chocolates, com a barra Three Theos (com cupuaçu) na subcategoria “barra escura (sem leite) com inclusões”, e na categoria “embalagens de barras”. As embalagens de Arcelia, que se inscreveu pela segunda vez, são feitas nos Estados Unidos, sua terra natal, de onde ela se mudou para o Brasil há três anos. “Pensei em homenagear a floresta brasileira, então as embalagens tem pássaros, flores, árvores.”

Entre as medalhas de prata, levaram prêmio as marcas Mestiço e Baianí. “Está todo mundo em polvorosa na associação”, conta Juliana Aquino, da marca Baianí, sobre seus outros colegas da Associação Bean to Bar Brasil também premiados. “Foi o primeiro prêmio em que me inscrevi na vida. O primeiro ano do meu chocolate”, conta ela sobre o Baianí, lançado neste ano.

Em subcategorias variadas, levaram medalhas de bronze as marcas Luisa Abram, Mission Chocolates, Baianí, Mestiço, Gallette, Mendoá, Vila Chocolat e Chocolat du Jour. A Chocolat du Jour participa desde 2015 e desde lá arrebatou alguns prêmios, entre prata e bronze.

Confira abaixo as categorias do concurso e as barras brasileiras premiadas:

 Categorias 

  1. BARRAS

1.1 Barra escura bean to bar (80% de cacau ou mais, sem leite)

Luisa Abram Rio Purus 81% (BRONZE)

1.2 Barra escura bean to bar (menos de 80% de cacau, sem leite)

Luisa Abram Rio Acará 70% (OURO)

Mission Chocolate Porto Rico Late Harvest 72% (BRONZE)

1.3 Barra bean to bar ao leite

1.4 Barra bean to bar branco

1.5 Barra de chocolate escuro (sem leite) com inclusão

Mission Three Theos (cacau, bicolor, cupuaçu) (OURO)

Mestiço 62% com café (PRATA)

Baianí 70% Trinitário com raspas de laranja (BRONZE)

Mendoá 60% com gengibre (BRONZE)

Vila Chocolat 75% com licuri e rapadura (BRONZE)

1.6 Barra de chocolate ao leite com inclusão

1.7 Barra de chocolate branco com inclusão

1.8 Barra de tree to bar

Baianí 70% Trinitário (PRATA)

Chocolat du Jour 45% Pratigi (BRONZE)

Chocolat du Jour 53% orgânico (BRONZE)

Mestiço 35% branco (BRONZE)

Mestiço 75% trinitário (BRONZE)

Mestiço 81% catongo e forastero (BRONZE)

  1. BEBIDAS COM CHOCOLATE
  2. BOMBONS

Gallette com bombom de jabuticaba (BRONZE na subcategoria de bombons com ganache frutada, floral ou de especiarias)

Chocolat du Jour com disco de chocolate amargo e maracujá (BRONZE na subcategoria de outros caramelos)

Mission Chocolate com drágeas bicolores de theobroma (BRONZE na subcategoria de outros bombons)

Mission Chocolate com discos de cacau, cupuaçu e bicolor (BRONZE na subcategoria de outros bombons)

  1. PASTAS/ CREMES
  2. EMBALAGENS

Mission Chocolate (OURO em embalagens de barras)

Toscolata

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Pesquisadores italianos criaram a Toscolata, um promissor chocolate que contribuirá para reduzir fatores de risco responsáveis por algumas doenças cardiovasculares, informou o Conselho Nacional de Pesquisas Italiano (CNR). Foram utilizadas valiosas espécies de cacau, oriundas de plantações da República Dominicana e escolhidas pela sua capacidade de combinar com outros ingredientes, todos de origem toscana, dentre eles maçãs secas e azeite de oliva extravirgem.

Páscoa em novo formato – Revista SM/ Supermercado Moderno

Hábito do brasileiro dita novas “regras” para o consumo na data. Os ovos de chocolate têm seu mercado cativo, mas sem os volumes do passado. Isso muda tudo: o foco da indústria e as compras do varejo

Aquela Páscoa de parreiras extensas, ovos de chocolate grandes e versões caras está ficando para trás. A Páscoa sempre será importante pelo seu significado cristão para o brasileiro e pela magia que entrega às crianças, porém o seu tamanho se tornou menor do que no passado recente. A crise econômica explica parte dessa mudança. Mas existem outras razões. O shopper hoje se preocupa com o consumo excessivo de açúcar por suas crianças. As famílias guardam na memória a sobra de ovos presenteados por pais, tios, avós e padrinhos, o que representa gasto e um desperdício nada educativo. As lojas especializadas tornaram-se concorrentes fortes dos supermercados. E os chocolates em tablete e bombom ganharam espaço graças ao baixo desembolso – aliás, foram as redes sociais que ajudaram a estimular o consumo ao comparar o preço do quilo do chocolate ao dos ovos de Páscoa. Resumo: a indústria reduziu produção como um todo e aumentou a oferta de ovos com menor gramatura, mais baratos, e com brinquedos menores.

“Ajustamos o portfólio para evitar sobras e excesso de promoções”, diz André Laporta, gerente da Nestlé, uma das empresas que mudaram a estratégia. A Arcor também está investindo mais em ovos de tamanho menor e preço de até R$ 19,90, além de elevar oferta de tabletes e bombons”, segundo Lais Colla, gerente de chocolate. Diante da nova realidade, os varejistas se adaptam. Alguns já estão a todo o vapor. Confira!

Novas atitudes
Carvalho e Fernandes – 46 lojas – (PI)

“Fazer sempre a mesma coisa é prejuízo na certa. Vamos ser mais pró-ativos diante das mudanças de comportamento do consumidor. Já definimos várias iniciativas que misturam o tradicional ao novo”
Sérgio Silva Coordenador de trademarketing

Estratégias

  • Iniciar a exposição de ovos logo após o carnaval
  • Seguir trabalhando com mais ovos de até R$ 19,90
  • Promover ações nas redes sociais que estimulem público a ir até as parreiras
  • Expor barras de chocolate e caixas de bombom na seção de vinhos e em ilhas
  • Expor os chocolates em pontos extras e pontas de gôndola na entrada das lojas
  • Montar toca do coelho com o apoio dos fornecedores

Mudança de foco
Bistek – 18 lojas – (SC)

“As barras de chocolate e as caixas de bombom oferecem margem menor do que a dos ovos, mas não exigem queima de preço ao fim da sazonalidade. Essa é uma vantagem que vamos explorar”
Matheus Rocha Gerente comercial

Estratégias

  • Dobrar a compra de barras de chocolate e caixas de bombom em relação aos meses normais
  • Oferecer caixas de bombons de maior valor agregado
  • Incrementar o sortimento de barras com versões sem lactose e maior teor de cacau
  • Disponibilizar kits de caixas de bombom e barras de chocolate para presente
  • Trabalhar com expositores verticais
  • Preparar as lojas com, no mínimo, 30 dias de antecedência da Páscoa

Reduzir mix
Futurama – 7 lojas – (SP)

“Seja pela concorrência com as lojas especializadas ou pela crise, o fato é que a cada ano a Páscoa fica mais complicada para os supermercados. Varejistas e fornecedores ainda precisam pensar juntos num melhor rumo para a data. Mas o Futurama já tomou decisões para enfrentar a nova realidade”
Antonio Ferreira de Souza, o Toninho Gerente de loja

Estratégia

  • Reduzir sortimento de ovos de marcas tradicionais
  • Trabalhar com mais marcas alternativas de preço acessível e qualidade
  • Reduzir sortimento de ovos acima de 500 gramas, em especial de 1 kg
  • Manter apenas uma parreira por loja, duas a menos do que em 2016 e 2017
  • Elevar sortimento de ovos de 200 g a 250 g, de maior giro

Maior criatividade
Super Apolo – 7 lojas – (RS)

“A Páscoa é muito tradicional nos supermercados. Quando a data se aproxima, os clientes querem ver a loja decorada. Por isso, em momentos de queda nas vendas, é preciso usar a criatividade para preparar a exposição e as ações de marketing”
Antônio Cesa Longo – Diretor do Apolo e presidente da Agas (Associação Gaúcha de Supermercados)

Estratégia

  • Expor brinquedos de até R$ 50 embaixo das parreiras
  • Oferecer cestas de Páscoa para presente com itens sazonais
  • Reduzir em 10% a compra de ovos de Páscoa e o tamanho das parreiras
  • Reduzir mix de ovos com brinquedos (muito caros)
  • ?Elevar sortimento de barras de chocolate importadas e versões gourmet
  • Ampliar a exposição de barras e caixas de chocolate em 10%.

Ref: Revista SM / Viviane Sousa – viviane.sousa@sm.com.br – 06/02/2018

 

J. Macêdo investe R$ 350 milhões na Bahia

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Fonte: http://www.sm.com.br/detalhe/ultimas-noticias/j-macedo-investe-r-350-milhoes-na-bahia

A J. Macêdo, fabricante de farinha de trigo e massas, dona das marcas como Dona Benta, Sol, Petybom e Boa Sorte, inaugurou em Salvador, no dia 27/10, um novo sistema de descarregamento de grãos de navios. A obra de modernização do terminal de grãos do Porto de Salvador demandou um aporte de R$ 27,5 milhões. O recurso faz parte de um investimento total de R$ 350 milhões na Bahia, iniciado em 2014 e com previsão de conclusão no primeiro semestre de 2018.

O sistema inaugurado hoje vai dobrar a capacidade de descarregamento de grãos, para 7,2 mil toneladas por dia. A J. Macêdo comprou equipamentos fabricados pela suíça Bühler, para modernizar a estrutura de descarregamento de grãos.
“A companhia está muito confiante na recuperação da economia nos próximos dois anos e está se preparando para atender à demanda no futuro”, afirmou Luiz Henrique Lissoni, presidente da J. Macêdo, em entrevista por telefone.

O executivo acrescentou que o novo sistema de descarga de grãos reduz pela metade o tempo de descarga e de atracagem dos navios no porto. E poderá ser usado por outras companhias que façam descarga de grãos no porto de Salvador. “O volume de trigo descarregado pela J. Macêdo nesse porto é superior a 230 mil toneladas por ano. Este ano estamos quase em 160 mil toneladas”, acrescentou o executivo.

Lissoni disse que todo o plano de expansão da J. Macêdo vai trazer ganhos de produtividade à companhia a partir de 2018, mas não citou de quanto será esse ganho. O plano de expansão no Estado inclui a ampliação do Moinho Salvador, localizado em frente ao terminal portuário, e a modernização de fábricas de massas e biscoitos em Simões Filho, na região metropolitana de Salvador.

O Moinho Salvador terá um investimento total de R$ 103 milhões para automatização dos processos de produção. As obras começaram em 2014, com a instalação de seis silos de trigo, com capacidade para 28 mil toneladas. A obra está prevista para ser concluída em julho de 2018. Com esse investimento, a capacidade de moagem de trigo da fábrica será ampliada de 920 toneladas por dia para 990 toneladas por dia.

A J. Macêdo também faz um investimento de R$ 220 milhões na ampliação da capacidade de produção do complexo fabril em Simões Filhos. O complexo terá capacidade para produzir 82,5 mil toneladas por ano de massas e biscoitos, volume 120% maior que a capacidade atual. O projeto engloba também a ampliação do centro de distribuição em Simões Filho, passando de 4,5 mil metros quadrados para 6 mil metros quadrados.

Em setembro, a companhia já havia anunciado um investimento de R$ 74,1 milhões na ampliação do Moinho Fortaleza, na capital cearense, com modernização da fábrica e construção de quatro silos para armazenar grãos. A previsão é que esse projeto seja concluído em fevereiro de 2018.

Em São José dos Campos (SP), a J.Macêdo também ampliou seu complexo de produção de massas e fermento, com a instalação de uma unidade de misturas de bolos e sobremesas. A unidade demandou investimento de R$ 45 milhões e tem capacidade para produzir 7 mil toneladas por mês.

Os investimentos são feitos com recursos do BNDES e financiamentos bancários. De acordo com a Nielsen, a J. Macêdo lidera o mercado de farinha de trigo, com 23,7% de participação de mercado em valor. A empresa também lidera a categoria de misturas para bolos, com 19,7% do mercado, e ocupa a terceira posição no mercado de massas alimentícias, com 8,9% de participação.

Semana Mesa São Paulo

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PROGAMAÇÃO

  • Empório MESA - Espaço com degustação de vinhos e demais produtos.

  • Farofa do Brasil - Espaço com estandes de 10 Estados brasileiros oferecendo os pratos e produtos mais emblemáticos das regiões, incluindo o Espaço Sabor de São Paulo. Atrações musicais. No domingo, programação gratuita de cozinha saudável e atividades no Espaço Infantil Farofinha (das 13 :00 às 17:00).

  • Sabor de São Paulo Edição especial com os 30 estabelecimentos que oferecem o melhor da culinária pratos serrana, caipira e caiçara do Estado de São Paulo.

  • MESA Tendências - Congresso Internacional, no qual chefs do Brasil e do mundo exibem toda a riqueza e as novidades do cenário gastronômico e de seu futuro.

  • MESA ao Vivo - Mais de 80  aulas práticas, com chefs, padeiros, doceiros e especialistas  de todo Brasil, que se transformam na edição da revista Prazeres da Mesa de dezembro. Você degusta antes.

  • MESA Vinhos - Fórum de vinhos.

  • Pop Up - No Mesa Tendências, entre uma aula e outra, atores da cena gastronômica intervêm com drops de superextratos de informação.

  • III Prêmio Queijo Brasil - Palestras, degustações e premiação que enaltecem e fortalecem os queijos artesanais de todos os cantos do Brasil.

  • Jantares  Magnos - 4 Jantares fantásticos distribuídos em restaurantes icônicos da cidade, comandados por chefs internacionais e brasileiros.

    Mais Informações – semanamesasp.com.br / 26 a 28 de outubro de 2017 / Memorial da América Latina

Mapa de Feiras Orgânicas do Brasil

Mapa de Feiras Orgânicas, idealizado pelo IDEC, com apoio do MDS e outros parceiros, tem funcionado como ferramenta de visibilidade, para que os produtos orgânicos possam ser mais acessíveis aos consumidores. O Mapa visa encurtar o caminho do consumidor até o produtor para ampliar o acesso aos alimentos orgânicos. A ferramenta tem justamente este propósito: criar relações mais próximas e saudáveis entre as pessoas (consumidores e agricultores) sem prejudicar o meio ambiente.

Para fomentar os canais alternativos de comercialização, o Mapa localiza:

  • Feiras Orgânicas ou Agroecológicas: Feiras são os espaços mais antigos de comercialização e que ainda resistem em alguns municípios. São uma ótima alternativa da compra direta com o produtor, pois diminuem intermediários no processo (e, consequentemente, o preço), estimulam a autonomia do produtor e valorizam a produção local de alimentos.
  • Grupos de Consumo Responsável: São iniciativas de consumidores organizados que se aproximam de produtores e, juntos, propõem comprar produtos de uma forma diferente da que ocorre no mercado tradicional, pois agregam preocupações com as questões sociais, ambientais e de saúde, da produção até o consumo. O propósito desses grupos é fomentar o consumo diretamente do produtor, seja simplesmente através da aquisição de cestas de alimentos orgânicos ou do financiamento dos produtores. Este último arranjo é conhecido como Comunidade que Sustenta a Agricultura (CSA).
  • Comércios Parceiros de Orgânicos: São iniciativas que ocorrem diretamente entre consumidor e agricultor ou com apenas um intermediário. Essa relação deve ser transparente e justa, com preços que possam cobrir as despesas operacionais.

Endereço abaixo:

https://feirasorganicas.org.br/

Mapa

Unilever compra empresa Mãe Terra, de produtos saudáveis

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A Unilever anunciou a compra da marca brasileira de snacks naturais e orgânicos Mãe Terra, por um valor não divulgado.

Criada em 1979 pelo empresário Alexandre Borges, a empresa crescia a taxas superiores a 30% ao ano, com um portfólio que inclui cereais, biscoitos, snacks e produtos culinários. O perfil da companhia, aliado ao potencial de mercado, foi o que teria motivado a compra.

De acordo com a Euromonitor, o segmento tem valor estimado em mais de oito bilhões de euros no Brasil. O país é o quinto maior mercado de alimentos e bebidas saudáveis no mundo, com 79% dos consumidores considerando saúde e nutrição como prioridades.
A marca crescia graças ao aumento de ofertas, como barras de cereais e produtos assinados pela Bela Gil, combinado ao esforço em expansão logística, diz relatório da Euromonitor. Com a Unilever, a expansão deverá ser ainda mais rápida.

Fernando Fernandez, presidente da Unilever Brasil, afirma em comunicado que a aquisição fortalecerá o portfólio da gigante por aqui “permitindo que aceleremos nossa expansão nos segmentos naturais e orgânicos que crescem de forma importante”.

Alexandre Borges, CEO da Mãe Terra, afirma que com a aquisição a Unilever vai “acelerar a missão de trazer alimentos naturais e orgânicos a um número maior de pessoas no Brasil”.

Borges continuará como diretor geral da companhia, que será gerenciada pela nova dona.

Fonte: Portal Exame Negócios

Do Site do IDEC (www.idec.org.br)

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Peça que os senadores da Comissão de Assuntos Sociais e o presidente Michel Temer não reduzam a exigência para a rotulagem de transgênicos no Brasil

A rotulagem de alimentos transgênicos está ameaçada. Diga não a esse ataque ao direito à informação!

No dia 19/09, os senadores da CRA (Comissão de Agricultura e Reforma Agrária) aprovaram o PLC (Projeto de Lei da Câmara) 34/2015, que retira o símbolo T de produtos que contenham transgênicos em sua composição.

A aprovação do Projeto foi feita a partir de uma manobra conhecida como “extrapauta”: o relator do PLC na Comissão, senador Cidinho Santos (PR/MT), com apoio de outros parlamentares, incluiu o assunto nas discussões do dia sem que o mesmo estivesse presente na pauta oficial, que precisa ser divulgada com dois dias de antecedência.

Com a aprovação na Comissão de Agricultura, o PLC 34/2015 será encaminhado para a Comissão de Assuntos Sociais, atualmente presidida pela Senadora Marta Suplicy (PMDB/SP).

Além disso, segundo uma notícia veiculada no dia 25/08, pelo jornal O Globo, o presidente Michel Temer pode assinar, a qualquer momento, um decreto, inspirado no PLC 34/2015, preparado pelo Mapa (Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento) para retirar a obrigação de uso do símbolo T no rótulo dos alimentos e rações animais.

Para o Idec, essas ações contra os consolidados direitos básicos dos consumidores, assim como outras medidas obscuras e violadoras da democracia, precisam ser rejeitadas pelas demais comissões do Senado Federal.

A aprovação do PLC, ou do decreto, representam um grave retrocesso e uma afronta aos direitos dos consumidores, pois impedem a informação clara e precisa sobre o uso de ingredientes transgênicos nos produtos alimentícios.

Como defender a rotulagem dos transgênicos?

Acessar o site https://idec.org.br.

O Projeto de Lei

O PLC 34/2015, de autoria do deputado Luiz Carlos Heinze (PP/RS), altera a Lei de Biossegurança para que sejam rotulados apenas alimentos que contenham 1% ou mais de transgênicos em sua composição. E mais: o uso de transgenia precisará ser comprovadamente detectado por meio de análise em laboratório.

O problema é que DNAs transgênicos não são detectáveis em alimentos processados e ultraprocessados. Ou seja, a rotulagem passa a depender de um teste que não identifica muitos dos produtos que levam transgênicos.

Assim, corremos o risco de passar a consumir alimentos transgênicos sem saber e, com isso, perderemos o poder de escolher por um produto sem qualquer presença desses organismos.

Mobilização Social

Além da resistência no Senado e no Poder Executivo, há bastante mobilização e pressão da sociedade para que a proposta que reduz a exigência para a rotulagem de transgênicos não seja aprovada.

O Idec mantém esta campanha desde 2008, quando o PLC foi proposto, e já coletou mais de 94 mil assinaturas contra o fim da rotulagem de transgênicos.

Além disso, mais de 15 mil pessoas já se manifestaram no portal do Senado e mais de 20 moções de repúdio foram oficialmente enviadas aos senadores defendendo a rejeição do PLC 34/2015.

PANORAMA DO USO DE TRANSGÊNICOS NO BRASIL

Atualmente, o Brasil é o segundo maior produtor de Transgênicos do planeta, tendo como transgênicos cerca de 94,2% da soja e 84,6% do milho cultivados em seu território (fonte).

A introdução de transgênicos na natureza ameaça seriamente a nossa biodiversidade, já que este modelo privilegia a monocultura, que carrega impactos como a pouca variedade de fauna e flora e a consequente degradação do solo, dentre diversos outros problemas. Além disso, as alterações no patrimônio genético das nossas plantas e sementes estão diretamente ligadas ao aumento do uso de agrotóxicos: muitas sementes são modificadas para que sejam resistentes a estes produtos químicos, que passam a ser usados indiscriminadamente nas plantações.

Dessa forma, a agricultura e os agricultores tornam-se reféns de poucas empresas que detêm a tecnologia, e a saúde de agricultores e consumidores é colocada em risco. Assim, enquanto produtores de orgânicos precisam passar por um rigoroso processo de fiscalização para provarem a qualidade dos alimentos, produtores convencionais têm seus produtos circulando com facilidade no mercado.

Lançamento – Coco Aminos

O Coco Aminos é um molho vegano substituto do molho Shoyu, reduzido em 50% sódio, sem soja, zero lactose, zero glúten, contém aminoácidos, sem adição de conservantes, corantes e aromatizantes.

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