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3 desafios que você precisa vencer para garantir mais vendas na Páscoa

A cada ano, a Páscoa exige mais e mais planejamento. Para ajudá-lo, trazemos uma pesquisa da Kantar Worldpanel sobre consumo na data - Sonho, emoção, fantasia. É assim que a Páscoa deve ser nos supermercados. É preciso trazer a criança para dentro da loja. Ao fazer isso, os pais virão junto, mesmo preferindo cada vez mais outros canais de venda. Afinal, o ovo que a criança deseja, com seu personagem favorito, só pode ser encontrado no varejo alimentar. É o que mostra pesquisa do instituto Kantar Worldpanel, que compara o comportamento do consumidor na data em 2015 em relação ao ano anterior. Esses hábitos indicam alguns desafios que os supermercadistas precisam vencer neste ano para dar impulso às vendas. Para isso, além das principais conclusões do estudo, você encontra, após o final desta matéria, algumas dicas de decoração para mexer com a imaginação dos clientes no período. Segundo o levantamento da Kantar Worldpanel, na última Páscoa, os ovos industrializados – aqueles vendidos sobretudo em supermercados – cresceram em volume 2,1%, enquanto o mercado total teve uma alta de 5,3%, puxada pelas chocolaterias. Para ajustar as compras, uma primeira recomendação é analisar, em parceria com os fornecedores, como ficará a demanda neste ano. Deve-se ainda avaliar como ele pode ajudar a tornar sua loja mais atrativa para a clientela. Avalie ainda, com as indústrias – sempre cruzando com dados do seu supermercado – as principais informações do estudo sobre Páscoa da Kantar Worldpanel. Elas irão ajudá-lo a entender as tendências de comportamento do consumidor.

1º desafio: Sortimento – Ovo licenciado é o maior diferencial para o varejo alimentar - Os ovos menores, com 100 g a 350 g, se destacaram no estudo realizado pela Kantar Worldpanel. Na última Páscoa, entre esses produtos, os que mais cresceram foram aqueles com 100 g a 150 g, cuja alta foi de 18% em volume, e os da faixa de 251 g a 350 g, com aumento de 18,7%. Em valor, as variações foram de 32% e 39%, respectivamente. Segundo João Paulo Ferri, diretor de account do instituto, esses tamanhos correspondem aos licenciados de personagens e marcas com apelo infantil. Para ele, esses itens são uma opção importante, que vêm se destacando ao longo do tempo no segmento de industrializados. Por essa razão, acredita o executivo, o supermercadista deve avaliar a possibilidade de reforçar ainda mais o sortimento com itens desejados pelo público infanto-juvenil. Estar antenado com os personagens preferidos das crianças que frequentam sua loja ajuda a definir o mix do período. Também há licenciados que costumam agradar os adultos, já que os personagens também fizeram parte de sua infância. É o caso dos heróis clássicos das histórias em quadrinhos. Somam-se a isso versões que trazem brindes (como canecas), que são adquiridas para presentear. Aproveite para vender outros produtos complementares que também têm a ver com os personagens dos ovos, como biscoitos, bebidas ou mesmo brinquedos. Quem trabalha com essa categoria, aliás, tem aí um boa oportunidade.

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2º desafio: Inovações – Ovo com dois sabores é o que mais cresceu na última Páscoa – Identificar as novidades mais bem aceitas pelo público é outro aspecto importante. O estudo da Kantar indicou que, em 2015, destacaram-se os sabores “híbridos”: meio branco e meio preto. Sua participação de mercado em volume saiu de 6,9% em 2014 para 9,9% no ano passado. “Para o consumidor, o ovo duplo representa a possibilidade de comprar um ovo, mas na prática ter ‘dois’. Esse tipo de produto traz diferencial para a categoria e, consequentemente, uma margem mais elevada”, explica Ferri, da Kantar. Portanto, é preciso avaliar quais serão os lançamentos que tendem a ser realmente inovadores neste ano. Mas isso não significa que o varejista possa ignorar os tradicionais ao leite, cuja participação ainda é de 72% no mercado, além de outras versões.

20160119_cat_desafios_pascoa_grafico_participacao3º desafio: Competição – Preço baixo é insuficiente para concorrer com as chocolateiras – Mesmo com preços superiores, as chocolaterias vendem mais. Segundo pesquisa da Kantar, essas lojas elevaram o valor médio/kg em 11% na última Páscoa. Ainda assim aumentaram em 35% as vendas no período. Já os ovos industrializados tiveram os preços reajustados em apenas 2%, mesmo percentual de crescimento no mercado. “Hoje as chocolaterias vendem mais que um chocolate, elas vendem presentes. Assim, os supermercadistas precisam oferecer lançamentos e versões diferenciadas, como mousse para comer de colher, meio a meio e itens que despertem o desejo de presentear e ser presenteado. Nesse aspecto, o marketing tem que ser criativo para gerar demanda incremental”, afirma Ferri, da Kantar Worldpanel.Daí a importância de aproveitar todos os canais de comunicação com o cliente para divulgar as opções de presentes e os licenciados infantis que existem no supermercado. Além dos veículos tradicionais, é possível usar as redes sociais, estimulando o compartilhamento dos posts. Ações na loja com apelo à emoção também podem diferenciar o ponto de venda. Outro segmento que as chocolaterias trabalham bem é o de formatos diferentes, como os corações, coelhinhos e cenourinhas de chocolate. Segundo Ferri, as indústrias, na maioria das vezes, não focam esses formatos, por questões de estratégia. Mas os supermercados que têm marca própria ou exclusiva podem firmar parcerias com fabricantes para oferecer essas versões. O importante é o varejista ganhar a simpatia de adultos e crianças.

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Fonte: www.sm.com.br (Supermercado Moderno)

Macarrão e Pão Devem Sofrer Novos Reajustes

Fonte: www.gironews.com

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Os produtos derivados do trigo devem seguir novamente este ano um caminho de alta nos preços. Em 2015, o reajuste médio foi de 12% e, caso a economia siga no mesmo ritmo, em 2016 a inflação no setor deve se manter no mesmo patamar. “5 milhões de toneladas de farinha, que é metade do que o brasileiro consome, é importada. Se o câmbio e o cenário econômico se manterem como o atual, certamente teremos um ano novamente com inflação na casa dos dois dígitos”, disse em entrevista exclusiva Claudio Zanão, presidente da Abimapi, que representa a indústria de Biscoitos, Massas Alimentícias e Pães & Bolos industrializados.

Os Mais Afetados
Segundo Zanão, todo o mercado derivado de trigo é impactado pela alta do dólar, bem como pela própria inflação dos serviços no Brasil, porém, alguns tem esse dano potencializado. “Produtos como o macarrão e pão, que são constituídos de 60% a 70% de farinha de trigo, são muito impactados. Além desses, o biscoito também sofre, já que em média possui de 30% a 40% de farinha”, complementa. “Nós já estamos ouvindo falar em repasses de 6% já agora no início do ano, mas não acredito que seja algo em larga escala. Algumas indústrias têm estoque de trigo e vão retardar ao máximo esses aumentos, justamente para não perder volume e competitividade, mas se o câmbio seguir nessa toada, o reajuste não vai fugir da média do ano passado”.

Resultados e Projeções
Apesar da alta nos preços, a Abimapi não prevê queda em volume para este ano. “Nossos produtos têm grande penetração. Macarrão e biscoito estão em 99,5% dos lares brasileiros. Além disso, o macarrão é sempre barato e o biscoito tem uma gama de pacotes e preços muito variados também. Mesmo que o consumidor mude um pouco seu comportamento, ele não vai deixar de comprar esses itens. Isso sem falar no pão industrializado, que possui 75% de penetração e segue em pleno crescimento”, afirmou Zanão. A entidade ainda não tem os valores consolidados do ano passado, mas espera fechar com estabilidade. “Ainda estamos um pouco ansiosos quanto a isso pois no último trimestre do ano parece que houve uma queda, mas tivemos um bom primeiro semestre. A expectativa é fechar 2015 em linha com 2014, o que já será um grande resultado”, finalizou.

Avon Anuncia Mudanças Para Voltar a Crescer

Pouco mais de um mês depois de vender a divisão norte-americana, a Avon se reuniu com seus investidores para apresentar suas novas estratégias. Cortes de custo, reforço de marcas e dos revendedores são algumas das medidas de um plano de três anos apresentado por executivos, segundo reportagem do Exame.com. Entre as metas, a Avon planeja reduzir as despesas em US$ 350 milhões, quantia que será usada em investimentos, fortalecer a imagem da marca e a relação com as revendedoras, por exemplo, com a abertura de uma plataforma online para que as representantes entrem em contato com os consumidores, como fez a Natura.

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Mudanças
Além de reforçar a marca Avon, a empresa também vai buscar fortalecer a imagem e presença de outras 40 de seu portfólio. Ao invés de serem vistos como vários produtos desagregados, o portfólio será dividido em blocos similares e será categorizado por preço e público alvo, das marcas mais caras às mais populares. No Brasil, a empresa busca desenvolver as fragrâncias da Coty.
Com um time de 100 milhões de revendedoras, 1,5 milhão só no Brasil, a empresa quer melhorar o seu relacionamento ao dividi-las em categorias. Enquanto aquelas que acabaram de entrar no negócio receberão mais treinamentos, as mais experientes terão um relacionamento mais próximo com a marca. A última campanha da empresa, inclusive, trocou as tradicionais modelos e celebridades por revendedoras, para reforçar a imagem de dependência desse time.

Coca-Cola Apresenta Novo Posicionamento

A companhia anunciou sua nova estratégia de marketing global com o conceito: “Sinta o sabor”. A última grande mudança de posicionamento da empresa foi em 2009, quando lançou o slogan “Abra a Felicidade”. No Brasil, dois comerciais serão veiculados em TV aberta e fechada.

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Tecnologia HP SmartStream Mosaic transforma marca icônica de chocolate em 1milhão de origamis únicos!

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Ao invés de sua tradicional embalagem vermelha, cada barra da Cow Chocolate tem um design único. Após dobradas, se tornam uma escultura origami de papel única, dando origem ao nome da campanha: Origamoo.

Mosaic dando nova vida às marcas.

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Enfrentando a concorrência crescente das marcas importadas, a Strauss Elite decidiu trazer inovação e atrair atenção com uma embalagem inovadora para sua marca original, existente desde 1934.
As vendas da versão Origamoo que engajaram os consumidores tem previsão de superar em 10 vezes o item standard. A embalgem duplex da campanha de marketing foi gerada pela tecnologia Mosaic de design variável usando somente 17 padrões iniciais e impressos pela Ilan Print. Um artista em origami foi contratado para desenvolver a dobradura da embalagem incluindo orientação interna na face interna para dobrar. Os consumidores também podem achar instruções de dobra em um site exclusivo da campanha, o que gerou ainda mais adesão à marca, encorajando-os a publicar imagens de seus próprios designs no Facebook e Instagram concorrendo a prêmios. O projeto foi lançado com vasta campanha de mídia incluindo TV, banners e mídia social.

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Cerveja Schin Ganha Nova Embalagem

A Brasil Kirin anuncia a nova embalagem da Cerveja Schin. O rótulo traz como destaque a forma de uma mão fazendo sinal de positivo. A reformulação é uma tentativa de deixar a cerveja mais próxima de seus consumidores mais engajados com as redes sociais. “A lata terá uma cor branca e um novo ícone, o sinal de positivo, que identificamos ser uma expressão extremamente brasileira e que gera uma identificação. A ideia é que este ícone seja replicado em diversas ações promocionais, se tornando a nossa marca”, diz o gerente de Marketing da Schin, Marcio Avolio.

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Cookies

De 2010 a 2014, o mercado de cookies mais do que dobrou em volume. E, mesmo com a crise, o consumidor não tirou o produto do carrinho de compras

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O pequeno biscoito achatado com gotas de chocolate surgido na Europa e idolatrado nos Estados Unidos tem também aguçado o paladar dos brasileiros. Apesar de o cookie não ser o segmento mais importante dentro da categoria biscoitos os recheados ainda lideram a preferência dos shoppers ele vem se desenvolvendo e abocanhando, aos poucos, fatias desse mercado. Segundo a Abimapi (Associação Brasileira das Indústrias de Biscoitos, Massas alimentícias e Pães e Bolos industrializados), as vendas de cookies tiveram alta de 275% em valor entre 2010 e 2014. Em volume, o aumento foi de 190% no mesmo período. “Mesmo diante da crise, as pessoas continuam consumindo o produto. O que tem mudado é o hábito de compra. O shopper escolhe uma embalagem menor ou troca de marca. Mas não tem deixado de colocar o item no carrinho de compra”, explica Claudio Zanão, presidente da entidade.

Estudo recente da Kantar Worldpanel, de julho de 2014 a junho de 2015, revela que a categoria está presente em 37% dos lares brasileiros. Houve um aumento de 22% no número de domicílios que compram o produto de um ano para o outro. Para Fernanda Frigo, executiva de contas da Kantar Worldpanel, um dos motivos para a alta pode ser o fato de o cookie ter menos chocolate do que um biscoito recheado. Assim, é possível que o consumidor acredite estar consumindo menos gordura. Soma-se a isso aspectos como ser um produto diferenciado no mercado brasileiro e ter apelo à indulgência, além da questão da saudabilidade, no caso dos integrais. “Essa versão cresce tanto quanto os cookies sabor chocolate”, explica a executiva.

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Segundo Marcela Mariano, diretora da categoria de biscoitos da PepsiCo Brasil – que atua no segmento de cookies com as marcas Toddy e Quaker –, os itens saudáveis apresentam maior representatividade no mercado. Portanto, ações nas lojas para incentivar a compra desse segmento resultam em bom retorno de vendas. Outra empresa que aposta na linha de saudáveis é a Jasmine, que trabalha com versões integral, diet, light, orgânico e sem glúten.

A empresa registrou aumento de 25% no ano passado, conforme Damian Allain, diretor de mercado da fabricante. Para 2015, a companhia espera crescer em torno de 20%, impulsionada pelo lançamento de novos produtos. E, em 2016, está prevista a inauguração de uma nova unidade fabril em Campina Grande do Sul (PR).

Já a Schär Brasil foca seu portfólio na linha sem glúten. Segundo Ticiana Menezes, diretora comercial da empresa, é importante oferecer variedade de biscoitos para o consumidor, de acordo com sua necessidade e gosto. A empresa pretende fechar o ano com crescimento de vendas em torno de 20% em relação ao ano passado. Quem também está otimista é a Grings Alimentos. A perspectiva é de que os cookies representem neste ano 10% da venda total. “Estamos focando quatro sabores em um mix de 80 itens”, conta Rodrigo Teodoro Contini, gerente de vendas da fornecedora. Mais uma companhia que espera expansão na categoria é a Vitao Alimentos. A expectativa é de que os cookies integrais cresçam 11,5%.

Para atrair novos consumidores, o ideal é ter no mix embalagens menores de cookies, pois servem como porta de entrada para a categoria. “Versões com até 150 g têm menor desembolso, o que favorece a experimentação, ainda mais no atual momento econômico. Além disso, a embalagem menor também pode ser tratada como snack, opção de alimentação fora do lar”, explica Fernanda Gomes, gerente de atendimento da Nielsen.

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Dados da consultoria apontam que o tíquete médio por compra na categoria atingiu R$ 4,91 entre agosto de 2014 e o mesmo mês deste ano. Para Tarley Maia Kotsifas, presidente da Rede Bom Dia, 35 lojas na região de Maringá (PR), consumidores de todas as classes sociais consomem cookies. Desde que esses biscoitos entraram no sortimento no ano passado, houve um aumento de 30% das vendas. “Tanto que já aumentamos o espaço na gôndola”, diz. Ele explica que, quando é feita alguma negociação com o fornecedor para reduzir o preço, o espaço de exposição cresce até 20%. Para acomodar o maior número de mercadorias, a empresa retira das gôndolas itens que têm menores vendas.

Quem também comemora os resultados dos cookies é Diego Cicconato, coordenador de Inteligência de Mercado da rede Pague Menos, com 20 lojas no interior de São Paulo. “As vendas desses produtos vêm crescendo acima de 30% ao ano. O segmento tem atraído novos clientes e aumentado o tiquete médio da categoria inteira de biscoitos”, afirma Cicconato. Ele conta que, em função do sucesso do produto, houve uma ampliação de 35% do espaço em gôndola para acomodar os cookies. “As versões integral/sem glúten também mereceram destaque na prateleira”, conta o executivo. Para destacar o produto, a rede paulista adequou os espaços de outros itens de acordo com o percentual de participação nas vendas. Alguns itens de biscoitos e de produtos naturais com menor saída foram excluídos do sortimento.

A expectativa é de que as vendas de cookies continuem em alta. Aproveite esse mercado em expansão e aposte nesses biscoitinhos que, na verdade, nasceram de um acidente na cozinha. É o famoso erro que dá certo.

Fonte: Supermercado Moderno – www.supermercadomoderno.com.br

Categoria tem potencial de crescimento

  • 37% percentual de lares em que a categoria está presente (julho 2014 a junho 2015) / 22% alta na presença nos lares do País (julho 2014 a junho 2015) [Fonte: Kantar Worldpanel]
  • R$ 4,9 ticket médio em cada compra na categoria (agosto 2014 a agosto 2015) [Fonte: Nielsen]
  • Supermercados apostam nos cookies / 35% foi quanto a Rede Pague Menos (SP) aumentou o espaço de exposição de cookies na gôndola / 25% é a previsão de alta nas vendas do produto no Pague Menos para 2015 / 30% é o aumento das vendas de cookies no último ano na Rede Bom Dia (PR) [Fonte: Empresas]

Geração Millennials

Um estudo global, realizado pela Goldman Sachs e divulgado pela Tetra Pak no Brasil com exclusividade ao Portal Giro News do dia 21/12, analisou a geração “Millennials”, também conhecida como “Geração Y”, que gasta cerca de US$ 600 bilhões por ano. Esse grupo está pronto para remodelar a economia e mostrar ao mercado um novo jeito de comprar e vender, forçando uma avaliação das empresas sobre como trabalhão nas próximas décadas. Confira nas notas a seguir diversos detalhes sobre o estudo, com informações preciosas para que você se prepare para este novo perfil, que cada vez toma mais decisões de compra no PDV.

Perfil dos “Millennials”:
Presente na faixa-etária entre 20 e 35 anos, essa é a primeira geração que só conhece o mundo globalizado, capaz de transformar 3 mil quilômetros em dois, com amigos e pretensões de estudo e trabalho fora do país de origem. Os millennials são mais dependentes e conectados que qualquer outra geração. Mais de 84% possuem smartphone e, com isso, esperam que as marcas estejam igualmente conectadas. Eles enxergam a atividade online como um importante complemento para o mundo offline e 54% declaram que as redes sociais contribuem para os relacionamentos com amigos e família.

Perfil de Consumo:
Essa geração sempre busca novos produtos e serviços. 65% dos Millennials nos Estados Unidos afirmaram que tinham interesse em testar todas as novidades, de ópera a uma escalada, contra 39% de outras gerações. Eles buscam por refeições (comidas e bebidas) rápidas e simples. São compradores experientes que sabem bem avaliar o preço e a qualidade do produto. Inclusive, 41% deles dizem estar dispostos a pagar mais por produtos que facilitem suas vidas. Além disso, eles querem ser mais sustentáveis, com 53% afirmando que gostariam de fazer mais pelo meio ambiente.

Embalagens:
Consumidores Millennials buscam cinco atributos-chave nos produtos: 1 – o aspecto da embalagem; 2 – se o manuseio e transporte é fácil; 3 – se é prático para beber e comer diretamente; 4 – se a embalagem pode ser fechada novamente; 5 – se o produto é sustentável. Para embalagens desenvolvidas para o consumo fora de casa, conveniência é um fator chave. Essa geração espera tanto portabilidade, e uma fácil experiência, quanto resistência da embalagem. Por fim, vale ressaltar que os Millennials buscam produtos ecologicamente corretos e pagam a mais por eles.

Hábitos Alimentares:
Segundo o estudo, um dos mercados mais impactados por esse novo perfil de consumidor é o de alimentos. Os Millennials gastam bastante tempo comprando comida e cerca de 58% cozinham por prazer, pelo menos uma vez na semana. Mais do que qualquer grupo, essa geração é apaixonada por cozinhar e, particularmente, experimentar nos ingredientes e sabores. Ela também está cada vez mais dependente de tecnologias como smartphones e tablets para pesquisar e comprar seus itens. A preocupação com a saudabilidade também merece destaque. Mais da metade (51%) diz evitar fast food e 63% usam comidas e bebidas como forma de melhorar sua saúde.

WHATSAPP SOB CENSURA

Justiça determina bloqueio do WhatsApp em todo o Brasil por 48 horas

A Justiça ordenou as operadoras de telefonia fixa móvel bloquearem o WhatsApp por 48 horas em todo Brasil, a partir de 0 hora desta 5a feira, 17/12. A medida foi determinada pela 1a Vara Criminal de São Bernardo do Campo no dia 16, 4a feira, devido a uma investigação criminal, a qual o WhatsApp negou a quebra do sigilo de dados trocados pelos investigados via o aplicativo.

A quebra do sigilo é valida, mas deveria ser negociada sem uma medida extrema como o bloqueio, uma forma de censura a um meio de comunicação que faz parte da vida pessoal e profissional de 100 milhões de brasileiros.

O WhatsApp tem, ainda, uma função altamente relevante no varejo nacional, que será afetado diretamente pela decisão da justiça de bloquear o app por 48h. Varias empresas adotam o App como um dos canais de atendimento e relacionamento com o cliente, principalmente os pequenos empreendedores e varejistas, que fazem o atendimento via o aplicativo.

O que mais nos espera para 2015? Estou com medo de 2016!

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